O Grupo Amigos do Meio Ambiente (GAMA), organizou duas atividades de recolhimento de resíduos e rejeitos sólidos no interior da Trilha Interpretativa de Educação Ambiental do Programa Trilha do Saber (28/11/2015 e 22/10/2016). A mesma foi intitulada de: O lixo que você não vê, mas que a biodiversidade sente! A atividade teve o apoio do programa Trilha do Saber e do grupo de Escoteiros Gralha do Pinhal, além de contar com a participação dos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis da Horus de Pinhalzinho. Vale ressaltar que o lixo, além de prejudicar toda a biodiversidade local, também agrava a questão da dengue, pois vários copos, plásticos e garrafas de bebida estavam acumulando água parada.
14/09/2015
No intuito de lembrar o dia da árvore a Trilha do Saber e o Grupo Amigos do Meio Ambiente de Pinhalzinho (GAMA) organizaram um ciclo de atividades alusivas.
Na segunda quinzena do mês de março de 2015, o GAMA e o Lions Clube de Pinhalzinho, realizaram atividade de preservação ambiental nas dependências da Trilha Interpretativa de Educação Ambiental. Realizado controle manual de espécies exóticas invasoras. Segundo o biólogo Robelei Pieper, as espécies exóticas invasoras, também chamadas de contaminantes biológicos, são organismos que, introduzidos fora de sua área de distribuição natural, ameaçam ecossistemas, habitats e outras espécies, lembrando que nem toda espécie exótica tem comportamento invasor. O biólogo explica que a invasão de ambientes naturais por espécies exóticas já é considerada a segunda principal causa da perda de biodiversidade no mundo, ficando atrás apenas, para as alterações do meio ambiente causada pelo homem. Na atividade realizada a principal espécie que foi controlada foi a Tradescantia zebrina conhecida popularmente como trapoeraba-roxa que tem sua origem no México. Também foram monitoradas e removidas parcialmente estágios iniciais e intermediários de Impatiens walleriana (maria-sem-vergonha), Hovenia dulcis (uva-do-japão) e Cinnamomum burmanni (canela-da-índia). Finalizando a atividade foram plantadas diversas espécies nativas, todas oriundas do horto-municipal.
O Grupo Amigos do Meio Ambiente (GAMA) realizou com apoio do programa Trilha do Saber, dois eventos para lembrar a Semana do Meio Ambiente e da Ecologia, no município de Pinhalzinho. Na terça-feira (04/06) desenvolveu no Centro Interpretativo da Trilha do Saber a palestra denominada ‘As florestas e diversidade arbórea no oeste catarinense: algumas preocupações botânicas’, ministrada pelo biólogo, Adriano Dias de Oliveira. Com mestrado e doutorado em Botânica pela Universidade federal do Rio Grande do Sul e atualmente professor da Universidade Regional de Chapecó - Unochapecó, o palestrante expôs o assunto proposto de forma clara e objetiva, buscando a participação do público presente. Os principais grupos de plantas e sua distribuição ao longo dos domínios fitogeográficos brasileiros com destaque para a Mata Atlântica na região Oeste do Estado de Santa Catarina, nortearam a discussão. Além disso, aspectos gerais envolvidos na arborização e áreas verdes urbanas, educação científica e a relação botânica/ecologia foram abordados. Já na noite da quinta-feira (06/06) no Recanto Ecológico da família Schmatz, realizou-se a primeira trilha de observação noturna, que foi conduzida e mediada por membros do GAMA. Na oportunidade as pessoas foram estimuladas a perceber a floresta através dos diferentes sentidos do corpo humano. Além disso, aspectos técnicos e práticos em relação às fisionomias da mata atlântica no oeste catarinense foram explanados. Por fim, no sábado (08/06), uma parceria entre o Interact Club de Pinhalzinho e o GAMA promoveram um mutirão de limpeza ao longo do Rio Lageado Anta Gorda que corta o fragmento florestal da Trilha do Saber.
No intuito de lembrar o aniversário de 4 anos do programa Trilha do Saber foi exibido na noite de 09/12/2015 no Centro Interepretativo da Trilha do Saber em Pinhalzinho – SC o documentário intitulado: O mundo sem ninguém.
O mesmo é dirigido pelo norte americano David de Vries e foi exibido através de uma série de episódios no canal fechado History que foi ao ar em 2008. O mundo sem ninguém aborda o que aconteceria com a humanidade na ausência de pessoas.
Os vários eventos que podem ocorrer depois que as pessoas desaparecessem de repente são retratados usando imagens geradas por computador. Engenheiros, botânicos, ecologistas, biólogos, geólogos, e climatologistas se reúnem em uma equipe de especialistas para dar resposta a uma única pergunta: como será a Terra quando a raça humana desaparecer? Os edifícios entrarão em colapso, as baratas sucumbirão de frio, os ratos morrerão de fome e aparecerão milhares de espécies novas. Voltarão os homens a povoar a Terra para iniciar o ciclo novamente? Estas são apenas algumas das previsões e inquietações apresentadas neste impressionante documentário.
Após a exibição do documentário houve uma roda de discussão democrática sobre as principais ideias discutidas no filme. Além disso, foi apresentado um breve resumo sobre as principais ações desenvolvidas pelo programa Trilha do Saber ao longo do ano de 2015.
Como separar os materiais para coleta
Existem vários tipos de materiais que poderão ser destinados à coleta seletiva e que são considerados resíduos recicláveis. Eles são classificados como papéis, plásticos, vidros, metais e isopor.
Entre os papéis se enquadram na reciclagem: jornais, revistas, papel rascunho, cadernos e envelopes; embalagens Tetra Park; papelão e caixas em geral. Nos plásticos estão as garrafas pets, tampas e potes; embalagens de produtos de limpeza; sacolas plásticas e tubos de pvc.
Os vidros que podem ser reciclados são os copos, potes, frascos e garrafas. Nos metais reaproveitáveis estão latas de alumínio e embalagens de aerossóis; panelas sem cabo e tampinhas de garrafas; além de ferragens, arames, chapas e cobre.
Resíduos que não serão carregados na coleta seletiva
É importante que a população colabore obedecendo ao cronograma da coleta seletiva, bem como da separação correta dos resíduos. Entretanto, alguns materiais não fazem parte da coleta seletiva e se estiverem junto às lixeiras, não serão carregados.
Entre os exemplos que não são recicláveis estão: latas de tintas e solventes; resíduos de oficina contaminados com óleos ou graxas; embalagens de agrotóxicos; lâmpadas, baterias e pilhas; resíduos de saúde (medicamentos, agulhas, seringas, curativos, etc.); pneus; resíduos eletrônicos, de construções civil e orgânicos; fraldas, absorventes e papéis higiênicos.
Cuidados de armazenamento
Outra dica importante para toda população do perímetro urbano é com relação aos cuidados para armazenar os resíduos recicláveis. Disponha dos resíduos em sacos devidamente fechados e em embalagens de até 50 litros. Os vidros quebrados ou materiais cortantes devem ser colocados dentro de embalagens pets ou caixas de papelão identificadas.
Os resíduos recicláveis que estejam contaminados com materiais orgânicos perderão seu valor e não poderão ser recicláveis, ou seja, a separação precisa ser feita corretamente. Além disso, fique atento aos dias de coleta, pois caso seja depositado fora do período estipulado, os resíduos não serão coletados. Em casos de dúvidas, os interessados podem buscar esclarecimentos junto à prefeitura e também com a T.O.S. Obras e Serviços Ambientais. Após a palestra, houve uma apresentação pelo coordenador da equipe de combate a dengue no município de Pinhalzinho Claudir Kollett, sobre as ações desenvolvidas no decorrer do ano de 2017.
Para marcar os sete anos de atividade da Trilha do Saber em Pinhalzinho, que foi inaugurada dia 09 de dezembro de 2011, no domingo (09/12/2018) o Centro Interpretativo do Programa Trilha do Saber, foi palco da palestra “A gestão de resíduos na construção civil: conscientização, desafios e possibilidades”. A mesma foi desenvolvida pelos acadêmicos do curso de Engenharia Civil da Horus Faculdades, pelo grupo projetos e soluções tecnológicas, sob coordenação geral do professor Everton Cezar do Prado. Entre os tópicos abordados pelo grupo, destacaram-se: os impactos causados pela má gestão na construção civil, ciclos de uma construção civil (buscando enfatizar seus impactos), classificação dos resíduos, causa gerais e específicas do desperdício, resultados na área financeira da construção civil, legislação e normas para gestão, métodos de gerenciamento da obra, cases de sucesso, soluções e sugestões de reaproveitamento dos agregados sólidos após sua reciclagem.
O grupo destaca que a intenção não é incentivar a produção de produtos através do resíduo da construção, mas sim, conscientizar a todos que a boa gestão pode reduzir e muito a exploração dos recursos naturais, garantindo um futuro mais promissor.
O biólogo Robelei Pieper, salienta que a palestra foi mais oportunidade ímpar que o programa Trilha do Saber concedeu a população pinhalense e regional de crescer no conhecimento, tendo acesso há uma nova perspectiva dentro de um segmento que infelizmente vem contribuindo absurdamente com esgotamento dos recursos naturais, mas que apesar do cenário atual ser pouco animador o grupo expos várias possibilidades, para termos construções realmente sustentáveis, porém a mesma terá que passar inevitavelmente por um novo modelo de gestão. Por fim, o programa Trilha do Saber agradece a presença de todos, tendo a certeza que cada um deixou o local consciente de que temos responsabilidade nesse setor, pois devido a magnitude desse segmento direta ou indiretamente todos nós fizemos parte.